sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A loucura sincera de Charles Bukowski

Concordo com o Charles Bukowski quando disse: ‘Algumas pessoas nunca enlouquecem. Que vida de merda elas devem ter!’.
Enlouquecer faz parte da vida e do amadurecimento de qualquer um. Não digo apenas aquele enlouquecer de sair fazendo loucuras que bem entender, mas sim aquele despertar de consciência com muitas coisas que te deixam louco.
Quando vemos que a vida, por si só, já é uma loucura. Quando enlouquecemos ao ver que tem muita coisa errada. Enlouquecer no trabalho, nas relações, com os ‘amigos’ ou enlouquecer de ver muita gente sem graça por aí, que faz tudo dentro do script.

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Não vejo graça em quem não tem aqueles 5 minutinhos que impulsionam e nos levam a fazer o que temos vontade, mas muitas vezes reprimimos por medo de julgamentos alheios ou, simplesmente por medo de errar.
Esses momentos de loucuras nos levam além do caminho esperado. Loucura boa é aquela que vem de dentro e te leva a fazer aquilo com toda a emoção que você jamais achou que tinha. Sim, se isso for mesmo loucura, eu sou uma louca que sigo meus insights. Por ora, erro. Outras, acerto. Mas, independente do resultado, sei que na minha vida NADA foi, é ou será em vão.
Blog bacana... é só expiar!!!


Lista de desejos para antes de partir


Ontem assisti o filme Antes de Partirque gira em torno de dois homens com câncer em estágio terminal. Edward Cole (Jack Nicholson) e Carter Chambers (Morgan Freeman) se conhecem no mesmo quarto do hospital que estão internados para o tratamento da doença. Edward, dono do hospital, é um homem milionário, sem fé, solitário e carrancudo que passa pelo mesmo drama que Carter, um simples mecânico e que tem como mais valiosos uma bela família e a sua fé.  Após receberem a previsão de 6 meses de vida cada um, os dois resolvem deixar o hospital com uma lista de coisas que gostariam de fazer antes de morrer.
Talvez também por ter perdido uma pessoa muito próxima e querida que sofreu e lutou até os últimos instantes para vencer contra a doença, me identifiquei e me emocionei muito com o filme. A história é bem emocionante e passa uma mensagem bem bonita, vale a pena conferir!
A vida é tão curta e valiosa que DEVE ser vivida como se cada dia fosse o último.  Assim que o filme terminou, criei uma lista com apenas algumas vontades que sempre tive. Umas bobas e fáceis de realizar e outras nem tanto. Confira:
* Viajar os quatro cantos do mundo e conhecer pessoas com culturas  diferentes;
* Escrever um livro;
* Ter uma biblioteca na minha própria casa;
Fazer uma viagem de navio (Cruzeiro);
* Adotar todos os cachorros de rua e enchê-los de amor;
Fazer amor em alto-mar;
* Morar perto dos meus pais para sempre;
Escalar uma montanha;
* Construir uma casa na árvore;
* Ter meu próprio carro (depois que eu aprender a dirigir,claro);
Ter um quarto só de bolsas e sapatos;
* Dançar e cantar em frente uma fogueira;
* Contar uma grande mentira pra um estranho assim que eu o conhecer;
* Viajar pelas estradas sem rumo nenhum levando como companhia as músicas das bandas e cantores  que eu gosto;
* Morar numa casa de praia;
* Ir pra lua ou pelo menos achar que estou nela;
* Construir um boneco de neve;
 Dormir numa praia deserta e acordar com o nascer do sol;
* Realizar mergulho em Fernando de Noronha junto com as tartarugas  marinhas;
*  Comprar todos os livros que eu tenho vontade de ler;
* Me aposentar como professora;
* Passar em um concurso público;
*  Pular de paraquedas;
*  Comprar só a passagem de ida;
 * Pular de asa-delta;
*  Comprar só a passagem de avião de ida para fora do Brasil...kkkkk;
* Andar de trem;
* Ser avó...kkkkkk;
* Terminar a minha segunda pós-graduação;
* Fazer mestrado em Neurociências;
* Fazer meu doutorado (será que vai dá tempo meu Deus para tanta coisa???)kkkkkkkkk
Fuxicando o facebook – como qualquer boa viciada – encontrei a página 1000 coisas que todo mundo deveria fazer, e vou te falar: deveria mesmo! A realização, seja ela de coisas simples ou até das mais complicadas, nos encanta,faz a gente sentir que está vivo, não é?! Eu sou assim.
Não guarde seus sonhos com você, use eles para tornar seus dias verdadeiros livros, aqueles que te dão vontade de ler até o final! Viva, seja feliz e continue sonhando – afinal nossa lista de sonhos não pode acabar né?! Deixa ela crescer, vire criança, sonhe acordado e não fica ai parado esperando a vida acontecer.












E você? Quais são as suas vontades, objetivos e sonhos? 
Sinto que a minha lista é enormeeeeeeeeeeeeee...vou precisar e muito tempo de vida!!!
É o que desejo!!!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Listas de desejos: para fazer antes de partir





Todo mundo sabe que vai morrer, mas saber quando faz uma imensa diferença. De certa forma estranha, é como se, de repente, nos tornássemos senhores do nosso destino. Esse tempo, daqui até o final, é mais nosso do que todos os outros dias, de antes, em que vivíamos displicentes, a ilusão da eternidade…

Se você soubesse que tem, digamos, apenas 3 meses mais para viver, o que faria? Que sonhos decidiria realizar? Que situações escolheria viver?

O filme de Rob Reiner, o mesmo de Harry e Sally, lembram? Não que seja um grande filme, embora Jack Nicholson e Morgan Freeman sejam um espetáculo sozinhos, sem cenários... quem precisa? Mas é daquelas boas idéias, que viram roteiros corretos e fazem a gente gostar de ter ido ao cinema…

No filme, os dois homens são doentes terminais e decidem chutar o balde, ou seja, fazer tudo o que gostariam antes de partir…

Parece simples fazer uma lista de coisas para fazer antes de partir? Mas não é não, ao menos, se você for honesto consigo mesmo…Experimente: o que realmente, faria toda a sua vida ganhar sentido no último minuto? Como será que a gente precisa ter vivido, experimentado, sentido para chegar lá no final e conseguir dizer: OK, cada minuto valeu a pena…pode cair o pano!

A web ajuda:

No site 43things.com, você se inspira, cria sua lista, vê a lista dos outros, corrige, assinala os progressos, compartilha…

Os desejos campeões? Veja só:

- perder peso;
- parar de procrastinar;
- escrever um livro;
- apaixonar-se;
- ser feliz;
- fazer uma tatuagem;
- fazer uma viagem de carro, sem rumo, sem hora para chegar, uma road trip;
- beber mais água;
- casar;
- viajar pelo mundo.

Outra rede social de desejos, a Your 100 things, também tem listas compartilhadas, aqui, você ainda recebe estímulos de outros desejantes, palavras de apoio, votos de felicidade, coragem, você vai conseguir…

Conhecer a África, ter um filho, aprender chinês, viajar para o Peru com a família, comer saudavelmente, perder peso, dançar com a mulher, amar a humanidade, são alguns dos desejos mais comuns.

Muitos psicólogos aconselham fazer essas listas. Dizem que escrever cria um comprometimento nosso, e que o sonho começa a se realizar no momento em que conseguimos formulá-lo, extraí-lo do fundo de nós, arrancá-lo da correria do cotidiano. No mínimo, criar uma bucket list é uma forma de tomar consciência dos nossos desejos, iluminá-los, e, através deles, descobrir o que realmente é importante para nós…

No Omelete, você lê a crítica e a resenha do filme Antes de Partir

#EMCONSTRUÇÃO


Vi esse filme e chorei rios...kkkk que não é nenhuma novidade. Confesso, que nunca havia pensando em criar uma lista de #DESEJOS...claro,né gente!
Antes de Partir!!!
Me inspirei e vou fazer a minha listinha,não hoje,mas postarei em breve!!
Nossa...acho que vai ser muito bacana!!!
O filme nos leva a uma profunda analise da nossa vida , do que estamos fazendo , e principalmente do realmente deviamos fazer . Os ano passam tão de pressa , e deixamos tantas coisas pra depois , e me pergunto quem disse que haverá um "Depois" , um "mais tarde" ou até mesmo "um amanha" (?) . 

Grande Historia , grandes atores , grande filme . 

Recomendo.

Allê Monteiro
{Resenha da Semana}
#1

Olá pessoal!!!
Essa será a minha 1ª  #Resenha da Semana
Sempre li muito,mas nunca pensei em escrever algo sobre,espero que eu goste até por que também amo escrever!

Olá pessoas!
Reescrevi esse trecho umas duzentas vezes. Queria começar falando sobre clássicos e sua importância ou sua definição. Mas não cheguei a conclusão nenhuma. Então resumindo: Eu considero A Menina que Roubava Livros um clássico, mas não sei por quê.
Sempre pensei nesse livro dessa maneira. Na verdade, nem sabia sobre o que era o livro. Achei que era sobre alguma coisa leve e reflexiva no estilo Pequeno Príncipe em versão mais madura. Ledo Engano.
O livro, publicado em 2007 no Brasil pela editora Intrínseca, foi escrito pelo autor Markus Zusak. Mas eu me atrevo a dizer que ele é um poeta.
Livro 1 - A Menina que Roubava Livros – Markus ZusakEm resumo, é um romance sobre a vida de uma menina, tentando viver sua infância pobre no meio da Alemanha nazista – antes e durante a 2º Guerra mundial. E esse romance é narrado pela Morte.
O mais incrível é que apesar da narradora, o livro não possui nenhum tipo de conteúdo sobrenatural ou fantástico. A parte referente à morte aumenta a profundidade da coisa toda porque faz as reflexões que em outro narrador seriam forçadas ou pediriam maiores explicações. Mas o simples fato de considerar a Morte como uma entidade nos leva a supor toda sua história através das eras e julgar seus argumentos como fruto da experiência de um imortal muito, muito velho.
E assim o livro começa: com a morte se apresentando.
Ela então apresenta algumas considerações sobre si mesma e a humanidade e se prepara para começar a falar de uma humana em especial que, como raros, chamou sua atenção. Ela se refere a menina como “A roubadora de livros” e vai explicando as coisas sem linha de tempo. Não se trata de fazer flashbacks – isso é diferente – é mais como uma história contada em paralelo, dando a real sensação de alguém contanto sua experiência sobre uma época antiga de sua vida.
Não existe suspense. Logo no início fica claro quem (e às vezes, quando) vai morrer – antes mesmo da história começar. Então vem o início da saga de uma pequena menina de quase 10 anos à caminho de um lar adotivo com seu irmão. Sua mãe os levando de trem com a morte observando o choque de mãe e filha enquanto segura a alma do menino mais novo em seus braços. Mãe e filha param para enterrar o pequeno corpo. Liesel Meminger não consegue absorver o impacto de ver seu irmão caçula morrer sem motivo aparente – qual criança de 10 anos conseguiria? – e se agarra a ele pegando no chão do cemitério um pequeno livro que caiu do bolso de um dos coveiros. Ela não sabe ler, mas precisa daquela lembrança. Ainda mais importante quando é entregue para ser criada por um casal de completos desconhecidos.
A mãe adotiva se mostra rabugenta e rigorosa, mas compreensiva e observadora também. O pai adotivo se mostra um herói silencioso, amoroso e amável.
Os livros surgem inicialmente como momentos de “passagem”, então ela passa a considerá-los como tesouros ao mesmo tempo que a emoção de roubar um desses tesouros se torna uma catarse.
A Morte conta essas coisas de maneira natural, como se fosse uma visita sentada no sofá da sua sala comendo bolo e biscoitos no meio da tarde. As considerações que a morte faz ao longo da história da vida da menina são emocionantes. Não exatamente emoções alegres embora haja algumas.
A situação é triste: As dificuldades da vida de uma criança pobre que não entende como as coisas são. Então sonha com um mundo, vive em outro (na maioria das vezes, cruel), e tenta agir de alguma forma entre os dois. Mas a morte não é mórbida. Mesmo as passagens mais pesadas ou são narradas com ternura e suavidade, ou são preparadas com certo humor negro. Não. “Humor Negro” é o termo errado. Mas não acredito que exista uma descrição adequada pra isso. É uma espécie de sobriedade prática demais para ser ironia, mas que fica engraçado por ser tão sério. E mesmo sem ter graça, você acaba soltando um sorriso.
No inicio de um capítulo intitulado “Diário da Morte: 1942”:
 “Foi um ano para ficar na história, como 79 ou 1346, para citar apenas alguns. Esqueça a foice, diabos, eu precisava era de uma vassoura ou um rodo. Eu precisava de férias.”
E mais adiante:
“Com toda a franqueza (e sei que agora estou reclamando demais), eu ainda estava me refazendo de Stalin, na Rússia. Da chamada segunda revolução – o assassinato de seu próprio povo.
E então veio Hitler.
Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Pra mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: “Apronte logo isso, apronte logo isso.” E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.”
É difícil falar mais sobre a personagem principal sem spoilers. Ela é uma criança. Aprendeu a amar seus pais adotivos. Como toda criança tem amigos e Rudy é o seu melhor amigo, como um desses namorinhos infantis. Ela é pobre e sofre como qualquer criança que não tem quase nada e vive com fome por falta de comida, Mas é guerreira e não se deixa subjugar. Não é a história sobre uma vítima, é a história sobre uma lutadora.
Com os livros que rouba ela aprende a ler com dificuldade e pouca ajuda. Mas a dificuldade faz ela se aprofundar nos livros muito além das histórias.
Em uma passagem (pulei os spoilers mas a citação precisa de contexto) em que diversos vizinhos se unem em um porão de alguém para se proteger dos bombardeios, todos os personagens estão com muito medo, agarrados aos seus bens mais preciosos enquanto o barulho das bombas faz as crianças chorarem em desespero. Então Liesel começa a ler em voz alta. A poesia da narrativa não tem descrição:
“Durante pelo menos vinte minutos foi entregando a história. As crianças menores se acalmaram com sua voz, enquanto todos os outros tinham visões do assobiador fugindo da cena do crime. Não Liesel. A menina que roubava livros via apenas a mecânica das palavras – seus corpos presos ao papel, achatados para lhe permitir caminhar sobre eles.”
Apesar de todos os meus elogios, não é um livro que recomendo para qualquer um. Não recomendo para crianças por um preconceito meu de achar que a inocência deve ser preservada. É um livro pesado mesmo sem conter sexo ou violência
Não recomendo para pessoas de pouca sensibilidade e as sensíveis demais dever ser cautelosas se decidirem ler este livro. As ideias apresentadas em meio a história mechem com as emoções. A narração de palavras simples mas rebuscada na forma aprofunda isso em locais inesperados dentro de nós. A História da 2º Guerra recontada por um ponto de vista diferente causa reflexões sobre qualquer tipo de guerra.
Recomendo pra quem gosta de um bom livro, de um livro bem escrito, de uma narrativa bem estruturada, de uma história bem contada. Mas aviso que vivenciar o conteúdo desse livro é um momento forte. Pois é um livro triste em que as partes tristes fazem o livro parecer normal.
Posso adiantar que o final é a melhor parte mesmo sendo previsível desde antes da metade do livro. Boa leitura.












{Resenha da Semana}
#2



Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Classificação:  

Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças de Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
      Hazel é uma adolescente de 16 anos que tem uma doença terminal, câncer, a 3 anos. E cada vez que sabe mais sobre sua doença, mais deprimida fica. Já se conformou que não terá mais muito tempo pela frente.
"O câncer também é um efeito colateral de se estar morrendo."
      Mas, a pedido da mãe, Hazel participa de um Grupo de Apoio uma vez por semana, onde cada um conta como está enfrentando sua doença. O mais triste do grupo é quando Patrick, Líder do Grupo de Apoio, ora pelos membros que já se foram, ficando o último a partir no fim da lista, onde ninguém mais prestava atenção...
      Em uma dessas idas ao grupo, que a proposito não a ajudavam em nada, Hazel encontra um novo participante, lindo, inteligente, com um senso de humor fofo e que também sofre com o devastador câncer, Augustus Waters. E logicamente, nasce ai um romance.
      Hazel tem um companheiro que ama incondicionalmente, seu exemplar do livro “Uma Aflição Imperial”, porém o livro acaba e a deixa martelando em sua cabeça como que a história continua, não poderia terminar assim, sem mais nem menos. E assim ela vive numa busca por respostas, mas o autor nunca responde suas cartas...
      Hazel e Gus se unem e enfrentam a doença de uma forma muito diferente, ironizando os clichês do câncer. E juntos eles decidem encontrar as respostas do livro de Hazel e saem em procura do autor, Van Houten.
      E o desenrolar da histórias vocês só saberão lendo (HAHA :D). Mas posso adiantar que é lindo. CHOREI!Sim, claro, e como não choraria? É um romance totalmente diferente, nada meloso como os comuns. John Green é o cara (acho que já disse isso aqui). Recomendo? OBVIO! Amo o tio John <3
 "INSPIRADOR, CORAJOSO, IRREVERENTE E BRUTAL, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar"







Não é nenhuma novidade que chorei muito...fiquei emocionada e viajei ao passado,lembrando de uma grande amiga.








{Livros e Filmes}
#1








Se deixe cativar por essa história que nos mostra a importância das amizades e da leitura.



"Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outro estão mais perto do que parecem."

Muita gente teve dificuldade em ler o livro por causa do ritmo da história e acredito que muitos possam ter a mesma dificuldade com o filme. É para ser lido e assistido mais com o coração, é para ser sentido. Para mim isso se deve aos gêneros que estão acostumados, romances de fácil leitura, ou muita ação, os vampiros e outros seres, por exemplo. Vejo os livros que pessoas leem  e noto a falta de variedade do tipo de leitura, isso acaba deixando as pessoas com pouca paciência para os livros mais densos e que você vai se deixando envolver.


"Eu tenho aprendido que a vida não é fazer promessas. Eu sempre tentei ignorá-lo, mas eu sei que tudo isso começou em um trem e um pouco de neve e meu irmão. Fora do carro, o mundo foi jogado dentro de um snow shaker. E em um lugar chamado Heaven Street, um homem com um acordeão e uma mulher envolta em um trovão esperavam por sua nova filha. Ele viveu sob nossas escadas como uma coruja tranquila, sem asas até que o sol se esqueceu de seu rosto. O livro flutuava no abaixo como um peixe vermelho que está sendo perseguido por uma baía de cabelos amarelos." (Liesel)





Citação da Semana #1

Recentemente terminei de ler o livro " A Última Música - do Nicholas Sparks" e simplesmente adorei, derramei rios de lagrimas... amei o filme e me considero super fã desse grandíssimo autor e pretendo completar logo a coleção de livros dele.
     Então a citação vai ser sobre o livro " A Última Música" inspiram-se rsrs
"As vezes é preciso de afastar de quem a gente ama. Mas nem por isso, nosso amor por elas é menor. Muitas vezes, a gente até as ama ainda mais. " A Última Música – Nicholas Sparks


Allê Monteiro




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Biblioteca Particular

Há aqueles que não podem imaginar um mundo sem pássaros; há aqueles que não podem imaginar um mundo sem água; ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros.”
Jorge Luis Borges .

#EMCONSTRUÇÃO# 

“Quem?”

http://weheartit.com/
/weheartit.com
 ”Livros e solidão: eis o meu elemento
Benjamim Franklin }
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“E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão”.
Mario Quintana }
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“Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas de um raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser um D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dar de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa”.
Florbela Espanca }
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“Existiram sempre em mim pelo menos duas mulheres, uma desesperada e desnorteada, que se sentia a naufragar, e outra que queria apenas trazer beleza, graciosidade e vida às pessoas, e que estava pronta a entrar em cena como no teatro, pronta a ocultar as suas verdadeiras emoções, porque elas eram fraqueza, desamparo, desespero, e a apresentar ao mundo apenas um sorriso…”.
Anais Nin }
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“Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus”
“Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir. Ou toca ou não toca
Clarice Lispector }
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Allê Monteiro por . ela mesma . :
♥ AMO ♥
Ficar sozinha, ler, ouvir música, escrever, brincar de poeta, olhar as estrelas, lua, beijar, som de onda batendo na areia, árvore, abraço, conversar, ajudar, pesquisar, sorrir, teatro, piano, passeio no sítio, seriados, chocolate, drama, fazer amor, cinema, biblioteca, dançar sozinha, palavras, tranquilidade, pássaros, barulho, chuva calma, frio, desenhos animados, dar risada, brincar com os meus bichos, passear com os meus filhotes, ir ao shopping, ser professora, leitura, barulhinho de chuva, viajar,…
Ψ NÃO GOSTO Ψ
Agressões, não conseguir dormir, fazer refeições sozinha, ônibus lotado, chuva em horários inoportunos, TPM, melindres, mau humor, tortura a animais e/ou pessoas, ausência, ficar com sono quando não é possível dormir, soluço, exercícios físicos, impulsividade, futebol, dieta, carnaval, stress, elevador, mentiras, insensibilidade, leis de murphy, esquecer coisas e/ou datas importantes,  ir em velório, dizer adeus, sentir saudades, fofocas, …
Por que?


Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
em cofre não se guarda coisa alguma.
em cofre perde-se a coisa à vista.
guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela,
isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
por isso melhor se guarda um vôo de um pássaro
do que um pássaro sem vôos.
por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
para guardá-lo:
para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
guarde o que quer que guarda um poema:
por isso o lance do poema:
por guardar-se o que se quer guardar”
Antonio Cícero in Guardar .
__________________________♥
Quando mais nova, tinha um caderno onde guardava tudo que eu gostava. Guardava trechos de livros, poemas, os nomes dos livros que eu lia, dos filmes que assistia, de artistas favoritos, enfim… era um baú de coisas queridas que eu guardava com muito carinho, pois sempre gostei muito de guardar. E esse é o motivo deste blog: guardar. Guardar tudo que mais gosto e admiro. Mas como diz o poema que escolhi para exemplificar o ”por que?”, guardar compartilhando, mostrando, publicando, repartindo. Poucas coisas aqui são realmente minhas e por isso o blog se chama "“Mein Buch"” (Meu Livro), quem nunca usou essa expressão, não sabe como é incrível. A gente sempre precisa de um lugarzinho para guardar as coisas que gostamos e que nos leva a recordação de algo tão especial e, aqui também será um incentivo a leitura, já que sou uma apaixonada por leitura. É uma coleção de memórias, trechos, livros, recortes, enfim… Uma coleção muito querida e que me faz muito bem, e que não gostaria de perder nunca.